Furacão Milton: O Que Podemos Aprender com Cidades Destruídas⚠️

O Furacão Milton é considerado uma das tempestades mais fortes de 2024, chegando a ter ventos de até 205 km/h e, em certos momentos, foi classificado como um furacão de categoria 5. Aqui estão alguns dos furacões mais devastadores da história, com detalhes sobre suas consequências.

1. Furacão Katrina (2005)

Região: EUA (principalmente Nova Orleans, Louisiana)

O furacão Katrina, que atingiu os Estados Unidos em agosto de 2005, é considerado um dos mais devastadores da história. Com ventos que chegaram a 280 km/h, causou inundações massivas, especialmente em Nova Orleans, onde a quebra de barragens resultou em 80% da cidade submersa. Aproximadamente 1.800 pessoas perderam a vida e os danos foram estimados em mais de US$ 125 bilhões. A resposta lenta das autoridades também gerou críticas e discussões sobre preparação e resiliência em desastres.

Embora o Milton tenha causado danos significativos na Flórida, ainda é muito cedo para comparar o impacto total das duas tempestades, especialmente considerando a severidade e a escala da destruição do Katrina.

2. Furacão Maria (2017)

Região: Porto Rico

Em setembro de 2017, o furacão Maria atingiu Porto Rico como um furacão de categoria 4, com ventos de até 250 km/h. Causou a morte de quase 3.000 pessoas e deixou a infraestrutura da ilha em colapso, com danos estimados em US$ 90 bilhões. A falta de eletricidade se estendeu por meses, e a recuperação foi lenta e difícil, evidenciando falhas no sistema de saúde e nos serviços essenciais.

3. Furacão Irma (2017)

Região: Caribe e EUA (Florida Keys e Miami)

O furacão Irma foi um dos mais potentes a atingir a região do Caribe e o sudeste dos EUA em setembro de 2017. Com ventos de até 295 km/h, devastou ilhas como Barbuda e Saint Martin antes de atingir a Flórida. Estima-se que causou cerca de US$ 50 bilhões em danos, e as autoridades relataram a morte de 134 pessoas. As evacuações em massa foram necessárias, e muitas áreas ficaram sem energia por semanas.

4. Furacão Andrew (1992)

Região: EUA (Flórida e Louisiana)

O furacão Andrew, que atingiu a Flórida em agosto de 1992, foi um dos mais destrutivos da década. Com ventos superiores a 250 km/h, causou danos em Miami-Dade, levando a uma revisão nas normas de construção do estado. Os custos dos danos foram estimados em US$ 27 bilhões, e 65 pessoas morreram devido à tempestade. Andrew foi um marco na história dos furacões nos EUA, trazendo à tona a importância da preparação e da resposta a desastres.

5. Furacão Sandy (2012)

Região: EUA (Nova York e Nova Jersey)

Sandy, muitas vezes chamado de “Superstorm Sandy”, afetou a costa leste dos EUA em outubro de 2012. Embora tenha atingido como um furacão de categoria 1, suas vastas dimensões e a combinação com uma maré de tempestade resultaram em inundações devastadoras, especialmente em Nova York e Nova Jersey. As perdas foram estimadas em mais de US$ 70 bilhões, e cerca de 233 pessoas morreram. Sandy evidenciou a vulnerabilidade das áreas urbanas às mudanças climáticas e à elevação do nível do mar.

Por que os furacões têm nome de pessoas?

Os furacões são nomeados para facilitar a comunicação sobre as tempestades e evitar confusões, especialmente quando há múltiplas tempestades em atividade. Nomes ajudam a identificar e referenciar furacões nas notícias e relatórios meteorológicos.

Os nomes são escolhidos por organizações meteorológicas, como a Organização Meteorológica Mundial (OMM). Cada região afetada por furacões tem sua própria lista de nomes que se alternam a cada seis anos.

Qual a diferença entre ciclone, tornado e furacão?

Furacões se formam em águas quentes (acima de 26,5°C) e necessitam de um sistema de baixa pressão. Quando o ar quente sobe, cria uma área de baixa pressão que permite que o ar mais frio e úmido entre, gerando nuvens e ventos fortes.

A principal diferença está na localização e na formação:

  • Ciclones: Termo geral para sistemas de baixa pressão que giram. Podem ocorrer no Oceano Índico e no Pacífico.
  • Furacões: Ciclones que se formam no Oceano Atlântico e no Nordeste do Pacífico.
  • Tornados: Colunas de ar que se formam durante tempestades severas, com menor escala e duração em comparação aos furacões.

Como a mudança climática afeta a formação de furacões?

As temperaturas mais altas dos oceanos e as mudanças climáticas podem aumentar a intensidade e a frequência dos furacões. A mudança climática pode elevar a temperatura da água do mar, tornando-a mais favorável para a formação de furacões. Além disso, pode intensificar a força dos ventos e aumentar a quantidade de precipitação.

Esses furacões representam apenas uma fração das tempestades devastadoras que a humanidade já enfrentou. Cada um deles deixou marcas profundas na sociedade, na economia e na infraestrutura das regiões afetadas. A preparação para desastres naturais, a construção resiliente e a resposta rápida são fundamentais para minimizar os impactos futuros de tais fenômenos.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

treze + nove =

error: Content is protected !!
Rolar para cima